
Entenda por que diabetes e hipertensão podem causar cegueira
15 de março de 2019
O Centro Boucault sempre lembra da importância de consultas e exames preventivos para garantir a saúde dos olhos para todas as pessoas, em todas as idades. Há alguns grupos de pacientes, porém, que precisam de um cuidado ainda maior. É o caso dos diabéticos e hipertensos, portadores de doenças sistêmicas bastante comuns, mas que podem levar à cegueira se não controladas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são cerca de 16 milhões de diabéticos no Brasil, por exemplo, sendo que muitos não sabem que têm a doença ou não têm conhecimento das complicações que elas podem causar à visão
“Tanto quem tem diabetes quanto aqueles que sofrem de hipertensão arterial sistêmica podem ter complicações que levam à cegueira irreversível”, alerta o médico oftalmologista Fernando Boucault. Ele explica que, no caso do diabetes não controlado, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados durante muito tempo, atingindo os vasos sanguíneos de todo o corpo, inclusive dos olhos.
“Isso pode provocar lesões progressivas na retina, que leva à visão embaçada, dificuldade para enxergar e, nos casos mais avançados, a cegueira”, explica Boucault.
Dados do Ministério da Saúde mostram que cerca de 40% dos diabéticos tem alguma alteração na visão, sendo a retinopatia diabética a terceira causa de cegueira no mundo. Assim como o diabetes, a hipertensão também pode causar problemas graves na visão, já que pressão alta atinge os vasos da retina e também pode evoluir para a cegueira. “É por isso que é essencial que pacientes diabéticos e hipertensos façam anualmente o exame de fundo de olho, capazes de diagnosticar precocemente qualquer alteração”, salienta o médico oftalmologista.
No Centro Boucault, além dos cuidados com a prevenção, quem tem complicações com a visão causadas por diabetes ou hipertensão tem a indicação de tratamento imediato.
“Utilizamos Anti-VEGFs intravítrea, como Eylea e Lucentis, que são medicamentos reconhecidos e autorizados pela ANVISA que interferem no mecanismo responsável pela neovascularização subrretiniana, quando há falta de oxigênio na retina”, explica Boucault. Ele acrescenta que as substâncias desses medicamentos atuam como agentes protetores das paredes retinianas. “De acordo com cada caso, também indicamos corticoides de liberação lenta, como Ozurdex, mais um tratamento moderno e com resultados eficazes,”, finaliza.
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