
Tem 50 anos ou mais? Fique atento à prevenção da DMRI!
14 de agosto de 2018
Conforme o tempo passa e a idade avança, os cuidados com a saúde ocular devem ser ainda maiores. Entre as doenças que exigem atenção depois dos 50 anos está a DMRI – a Degeneração Macular Relacionada à Idade. O Centro Boucault, que entre outras especialidades é referência em doenças da retina, alerta para a importância da prevenção da DMRI, considerada uma das principais causas de cegueira irreversível nos mais velhos.
Segundo o médico oftalmologista Fernando Boucault, a doença atinge a área central da retina, em ambos os olhos, chamada “mácula”.
“A DMRI evolui com baixa de visão progressiva, caracterizada principalmente pela distorção da visão na região central do olho”, destaca Boucault.
Ele explica que o centro da imagem observada pelo paciente passa a ficar “tortuosa”, pouco nítido, o que não significa que seja necessário esperar os sintomas surgirem para iniciar a prevenção.
“Fatores genéticos podem influenciar no desenvolvimento da doença, o que faz com que consultas e exames oftalmológicos periódicos sejam essenciais por conta da associação da doença ao histórico familiar”, diz o médico do Centro Boucault.
Ele ressalta, porém, que a exposição à radiação solar excessiva também pode resultar no desenvolvimento da DMRI. Tabagistas e pessoas de pele e íris mais claras também ficam mais vulneráveis.
“Além do uso de óculos com filtros adequados e evitar o hábito de fumar, recomendamos ainda uma dieta saudável e o controle de doenças cardiovasculares como forma de prevenir a Degeneração Macular Relacionada à Idade”, diz Boucault, acrescentando que tudo isso pode estar associado às causas da doença.
A deficiência no metabolismo da retina é visualizada a partir de exames de “Mapeamento” até os mais modernos como OCT ( Tomografia de Coerência Optica), realizados no Centro Boucault. A DMRI pode se apresentar de duas formas. A seca ou atrófica é a mais comum, representando 90% dos casos segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Ela evolui lentamente levando à perda da visão. Já a DMRI úmida ou exsudativa é a forma mais grave da doença e evolui rapidamente.
“O tratamento para a DMRI varia de acordo com seu desenvolvimento e do estágio da evolução das lesões no fundo de olho, por isso, as consultas preventivas periódicas não podem deixar de ser feitas, especialmente depois dos 50 anos”, finaliza Fernando Boucault.
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